O topônimo desta cidade tem uma origem que, a se crer nos registros históricos, evidenciaria tanto o processo de desenvolvimento econômico da região como as características especiais das relações entre as religiões no Brasil.

Em seus primórdios, a vila nascida entre a confluência do córrego Moinho e o rio dos Bagres foi cenário de todo um ciclo que teria atraído principalmente cafeicultores. Ao primeiro núcleo, de propriedade de Adolfo do Amaral Mendonça, seguiu-se o de Vitório Voltolini, pastor protestante, que ergueu num pequeno local, próximo da fazendo de Adolfo Mendonça, um templo, em torno do qual nasceu Jericó, primeiro nome oficial do conglomerado.

A essa localidade, situada nas terras do pastor, opuseram os católicos, nas paragens contíguas denominadas Maitinga (que pertencera ao mesmo Adolfo do Amaral Mendonça), uma capela, na qual o padre João Nolte celebrou uma primeira missa, em 1941. Com a expansão dos dois vilarejos, que acabaram se fundindo, logo sobressairia a questão do nome: Jericó ou Maitinga?

Foi justamente para se evitar a querela, com conotações também religiosas, que se optou então por Adolfo, prenome do mais antigo proprietário do local, elevado a distrito de Nova Aliança em 1944.

O município de Adolfo foi emancipado no dia 18 de fevereiro de 1959.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 36.