Fiscalização do TCE constata ausência de profissionais de saúde e fragilidades na estrutura do hospi
Uma fiscalização técnica realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), nesta quinta-feira (5/6), ao Pronto-Socorro Perpétuo Socorro, em Guajará-Mirim, identificou pontos positivos na gestão da unidade, mas também fragilidades que afetam diretamente a assistência à população.
Os principais problemas foram a ausência de médicos, enfermeiros e técnicos escalados para o plantão, além de carência de materiais básicos para atendimento.
O objetivo do TCE é induzir a melhora no atendimento aos pacientes e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde.
No momento da visita do Tribunal de Contas, não havia médico cirurgião, nem responsável pelos exames de imagem. A equipe de auditoria do TCE também verificou que profissionais da enfermagem escalados para o centro cirúrgico e para a Central de Material Esterilizado não estavam presentes.
A gestão do hospital reconheceu as dificuldades e solicitou ao TCE que sejam feitas fiscalizações também no período noturno, momento em que as ausências são mais frequentes, segundo a direção. A equipe técnica do Tribunal ouviu as explicações da administração e registrou as demandas para análise.
CENTRO CIRÚRGICO INATIVO
Foi constatado ainda que a unidade municipal depende de outro hospital para exames de imagem, como ultrassonografias, e a sala destinada à instalação de um novo aparelho permanece desativada, aguardando climatização e colchões.
O centro cirúrgico foi reformado, mas está inativo, há cerca de dois meses por falta de insumos. A direção do hospital informou que há processo licitatório em andamento para resolver a situação.
MELHORIAS NA ESTRUTURA FÍSICA
Durante a fiscalização, foi possível constatar que a unidade hospitalar passou por melhorias na infraestrutura.
Corredores foram pintados, jardins internos foram implantados e ambientes como laboratório, sala de raio-x e farmácia foram organizados.

A pediatria foi transferida para uma ala separada e climatizada.

E o controle de medicamentos foi classificado como eficiente.
ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO
O TCE-RO seguirá acompanhando a situação do hospital e cobrando medidas que garantam a continuidade e a qualidade dos serviços prestados à população.
O relatório da visita técnica será compartilhado com os gestores do município, com determinações específicas para solução dos problemas identificados.
A ação integra o conjunto de fiscalizações desenvolvidas pelo Tribunal de Contas em unidades hospitalares da capital e do interior do Estado, como forma de contribuir no aperfeiçoamento da gestão pública.
PROCESSOS DE RESPONSABILIZAÇÃO
O Tribunal de Contas ressalta que as fiscalizações buscam identificar falhas e propor soluções imediatas com notificações aos gestores públicos responsáveis.
Nos casos de não cumprimento e adoção de medidas efetivas para solucionar os problemas encontrados, no prazo e na forma fixados nas notificações, são formuladas representações ao Tribunal para instauração de processos de responsabilização, assegurado o devido processo legal, com direito ao contraditório e à ampla defesa.
O Tribunal de Contas pode imputar as sanções devidas quando da apuração dos fatos representados restarem caracterizadas as responsabilidades, por ação ou omissão, dos gestores responsáveis.
Por: TCE-RO
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