Vice-presidente do TST anuncia acordo que afasta greve no setor de transporte aéreo
7/12/2016 - Depois de seis rodadas de negociação, trabalhadores e empresas aéreas chegaram a um acordo que garantirá a manutenção dos serviços à população, sem realização de greves no setor por um ano, além de reajustes baseados na reposição da inflação, antes mesmo do vencimento da data-base da convenção coletiva de trabalho 2016/2017.
O consenso foi comunicado pelas categorias ao vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, nesta quarta-feira (7), em reunião com os representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC), do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).
"Trata-se de um acordo inédito e considerado histórico já que poderemos garantir que não teremos greve nos aeroportos brasileiros. Parabenizo os atores desta conciliação, que, com a supervisão e participação da Justiça do Trabalho, utilizaram o bom senso e conseguiram chegar a um denominador comum", elogiou o ministro.
O indicativo de greve da categoria chegou a ser anunciado no mês de novembro, mas, de acordo com o presidente do SNA, Rodrigo Spader, a atuação do TST foi fundamental para que as negociações avançassem, com a garantia do acordo. "O TST participou de forma ativa, não foi necessário vir para cá em audiências de mediação ou conciliação, mas conversas com a presidência e a vice-presidência foram essenciais para a interlocução nas mesas de negociação," descreveu.
Para o presidente SNEA, Ronaldo Trad, apesar das companhias aéreas enfrentarem os impactos do cenário econômico brasileiro, as negociações avançaram pelo alinhamento das expectativas das partes. "O bom senso e o respeito que tivemos na mesa foi fundamental para chegarmos a esta negociação", destacou Trad. De acordo com ele, o acordo antes da data-base demonstrou a maturidade dos envolvidos.
O presidente da FENTAC, Sérgio Dias, também avaliou o acordo de forma positiva. "O diálogo é a melhor aposta que fazemos neste sentido. Toda vez que patrões e empregados se reúnem para tentar um consenso para determinado conflito é certamente a melhor solução", concluiu.
Por: Tribunal Superior do Trabalho
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