Corrente de comércio brasileira alcança US$ 54,465 bilhões em julho
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira (1º/8) os dados preliminares da balança comercial de julho de 2022. As exportações brasileiras somaram, no mês passado, US$ 29,955 bilhões, e as importações, US$ 24,511 bilhões. Isso gerou um saldo positivo de US$ 5,444 bilhões com a corrente de comércio (soma das exportações com as importações) em US$ 54,465 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 194,079 bilhões e as importações, US$ 154,328 bilhões, um saldo positivo de US$ 39,751 bilhões e corrente de comércio de US$ 348,407 bilhões.
Nas exportações, a média diária de julho de 2022 foi de US$ 1,426 bilhão, ou seja, crescimento de 23% ante US$ 1,159 bilhão, em julho do ano passado. Em relação às importações, a média do mês passado foi de US$ 1,167 bilhão, alta de 41,6% frente US$ 824 milhões em julho de 2021. A média diária da corrente de comércio em julho de 2022 totalizou, por sua vez, US$ 2, 593 bilhões, e o saldo, também por média diária, foi de US$ 259,24 milhões.
A média diária das exportações de janeiro a julho de 2022 foi de US$ 1,338 bilhão, crescimento de 20% (ante US$1,115 bilhão em igual período do ano passado). Nas importações, a média diária de janeiro a julho deste ano foi de US$ 1,064 bilhão, elevação de 31,6% em relação a igual período de 2021 (US$ 809 milhões). A média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,402 bilhões e apresentou crescimento de 24,9% na comparação entre os dois períodos.
Veja os principais resultados da balança comercial
Setores e produtos
O mês de julho de 2022 registrou a seguinte média diária das exportações, no corte por setores: crescimento de US$ 91,72 milhões (40,2%) em Agropecuária; queda de US$ 18,74 milhões em Indústria Extrativa (-5,6%); e crescimento de US$ 195,39 milhões na Indústria de Transformação (33,2%).
A combinação desses resultados levou a um aumento das exportações. Na Agropecuária, os destaques foram soja; milho não moído, exceto milho doce; café não torrado; arroz com casca, paddy ou em bruto; além de animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos.
Na Indústria de Transformação, os destaques foram óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); açúcares e melaços; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada; gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado; além de ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas.
Nas importações, considerando o desempenho dos setores pela média diária, houve crescimento de US$ 1,85 milhões (8,9%) em Agropecuária; alta de US$ 18,6 milhões (35,2%) em Indústria Extrativa; e elevação de US$ 321,76 milhões (43,4%) em produtos da Indústria de Transformação.
Esses resultados, combinados, levaram a um aumento das importações em julho nos segmentos da Agropecuária, Indústria Extrativa e Indústria de Transformação.
Na Agropecuária, os destaques foram trigo e centeio, não moídos; milho não moído, exceto milho doce; frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas; matérias vegetais em bruto; além de centeio, aveia e outros cereais, não moídos.
Na Indústria Extrativa, os destaques nas importações foram carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado; óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus; fertilizantes brutos (exceto adubos); outros minérios e concentrados dos metais de base; e minério de ferro e seus concentrados.
Na Indústria de Transformação, os destaques foram adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes; válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores e Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas.
Blocos e países
Julho de 2022 registrou aumento percentual das exportações, principalmente, para os seguintes destinos: Oceania (85,55 %), Oriente Médio (68,13 %), América do Sul (64,69 %), Europa (46,49 %) e América Central e Caribe (21,53 %). As exportações para a África registraram retração de 3,26%.
Do lado das importações, os maiores crescimentos de julho de 2022 foram para Oceania (114,84 %), Oriente Médio (88,78 %), América do Norte (68,9 %) e Europa (41,32 %). Caíram as importações da América Central e Caribe ( -12,67 %).
Por: Governo Federal do Brasil
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