O Subsecretário Estadual de Meio Ambiente e presidente do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), Eduardo Trani, apresentou, durante a 404ª Reunião Ordinária do Plenário do CONSEMA, as principais ações do Governo do Estado de São Paulo para a 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá entre os dias 1 e 12 de novembro em Glasgow, na Escócia.

O documento “Diretrizes e Ações Estratégicas – Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo- Net Zero 2050, que recebeu contribuições por meio de consulta pública, diversas reuniões técnicas e audiências realizadas pelo conselho, teve seus temas e objetivos debatidos no Conselho.

“A importante colaboração desse conselho e empenho de todos fez com que pudéssemos levar esse material tão rico a COP26. Ele cobre todos os setores e coloca rumos para a recuperação verde da economia com competitividade, inovação, empregos qualificados, resiliência e proteção ambiental. Estamos alinhados e bem equipados de informações para dos debates e apresentações que participaremos lá”, pontou Trani.

A iniciativa do governo paulista, que busca a neutralidade das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no estado até o ano 2050 e que será apresentado e distribuído em Glasgow, foi dividido em cinco eixos estratégicos:  1. Energia renovável, combustíveis avançados e eficiência energética; 2. Restauração florestal, agricultura de baixo carbono e bioeconomia; 3. Segurança hídrica e saneamento ambiental; 4. Controle da poluição, qualidade do ar e transportes sustentáveis; e 5. Municípios resilientes e cidades inteligentes.

Na ocasião também foi apresentado como uma das ações que estão em funcionamento para a preservação do nosso meio ambiente, a Operação Integrada em Defesa das Águas. O Coronel da Policia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, Paulo Motooka, demonstrou com imagens como é feito o monitoramento, investigação e identificação dessas áreas de mananciais da região metropolitana da grande São Paulo.

O objetivo dessas operações são de proteger, controlar e recuperar as áreas de interesse público, ambientais e de mananciais. Para isso é feito o monitoramento contínuo das áreas por imagens de satélite, drones e rondas ostensivas. A operação conta com a participação de vários órgãos do Estado e da Prefeitura de São Paulo, como a Polícia Militar Ambiental, a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade da SIMA, a Cetesb, a Guarda Civil Metropolitana, entre outros.

Motooka salientou que somente neste ano 98 áreas já foram embargadas, “cada operação é um aprendizado, estamos construindo um caminho sólido que se somando aos esforços e políticas públicas está beneficiando nosso meio ambiente”.

O Coordenador de Fiscalização e Biodiversidade, Sergio Marçon, relembrou que também atuamos com os GFIs- Grupos de Fiscalização Integrada, que atuam em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais, feitos por meio de parcerias entre órgãos estaduais e municipais. No total são três GFIs que operam nas regiões da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga (APRM-G/Sudoeste); do Alto Juquery (APRM-AJ); e do Alto Tietê Cabeceiras (APRM-ATC).

“O impacto dessas invasões em área de manancial em uma unidade de conservação de proteção integral é muito relevante. O GFI está atuando para impedir o avanço dessas irregularidades e recuperar a área. Estamos trabalhando e avançando para dar continuidade ao trabalho e cada vez mais fomentar as discussões sobre o tema”, finalizou Marçon.

Para assistir à reunião completa do Consema, acesse o canal da SIMA no Youtube:

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