Existem controvérsias quanto à origem do nome deste município que, por ordem alfabética, é o primeiro da relação das municipalidades de São Paulo e que se emancipou do município de Lucélia em 24 de dezembro de 1948.

Na interpretação da prefeitura, a escolha do topônimo deu-se por conveniência da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que em 1937 construía a estação Zona da Mata, no atual município de Lucélia. Encerrava-se, assim, a sequência alfabética que havia sido adotada, como critério, para nomear as estações começadas, havia dez anos, com o prolongamento dos trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em direção à Alta Paulista, iniciada pela estação Alba, no atual município de Bauru.

Quanto ao nome propriamente dito, há quem divise na sua composição uma senhora de prenome Ada, amada de um dos proprietários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Suposições à parte, parece certo que o nome Ada, da primeira parte do topônimo, teria convindo, perfeitamente, à ordem alfabética programada pela Companhia, construtora da ferrovia, daí advindo, enfim, o “adamantina”, que, de resto, embora nada tenha a ver com diamante – uma pedra não encontrável na região, aliás –, não deixa de configurar um elogio simbólico à cidade. Como registram os dicionários, em sentido figurado, adamantino é também o que se diz de um caráter inatacável, imperecível.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 35.