Este topônimo é um dos que certamente, como outros tantos, foi criado ou trazido pelos colonos que vieram a se radicar nas terras do sertão do oeste paulista. Literalmente, a palavra significa cesto (uru) de frutas (ybá), em tupi, língua muito distante da dos caingangues (coroados), a etnia indígena que dominava, numericamente, aqueles lados do Estado, até mais ou menos 1940.

Os índios caingangues são da família Macro-Gê e sua língua quase que nada possui de comum (do ponto de vista lexical) com as da família Tupi-Guarani, de que o tupi faz parte. O nome, assim, se explicaria pela influência do tupi, através da língua geral paulista no léxico dos sertanistas que se aventuravam pelo interior brasileiro.

No caso de Bauru, esses colonos eram mineiros: foram as famílias Pereira e a Teixeira do Espírito Santo que, em 1884, se estabeleceram na região fundando um patrimônio que já, então, levava a sobredenominação de Bauru. O município, de fato, nasceu em primeiro de agosto de 1896, emancipando-se de Espírito Santo da Fortaleza (hoje extinto), mas seu desenvolvimento se deu, efetivamente, a partir do começo do século XX, quando começaram a rodar os trens nos trilhos da linha férrea Bauru-Mato Grosso.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 63.