Considera-se que o primeiro morador de Buri foi Inácio Xavier Luís, um português que, em 1730, recebeu uma sesmaria de três léguas e meia de terras já preparadas para a agricultura; e meia légua de terras sertãs, essas perto do porto de Apiaí, grandes extensões só trilhadas por tropeiros.

O ano da fundação, porém, é considerado 1886, período a partir do qual o povoado de Porto de Apiaí, como era conhecido, teve, realmente, como se desenvolver. Data igualmente, desta época, a construção da capela de São Roque, marco zero do lugar. E como tal permaneceu até 1907, ano em que se tornou distrito de Itapeva, vindo, então, a alterar a sua denominação, como ocorreu com muitas outras localidades, entre os anos de 1905-1907. É, de qualquer modo, deste período, o atual Buri; denominação que teve, como mote, um tipo de palmeira que chega a medir sete metros de altura e que, de fato, era encontrada na região. Isso nos tempos de sua fundação, bem entendido, já que hoje a agricultura tomou conta da mata primitiva.

Buri emancipou-se em primeiro de dezembro de 1921.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 71.