Não se sabe, ao certo, como era a mata que sugeriu o nome de Cerradinho e, mais tarde, São Domingos do Cerradinho, ao povoado que nasceu do ribeirão São Domingos, afluente do Turvo. Supõe-se que formava, de fato, um pequeno cerrado.

Os primeiros registros de sua existência datam de cerca de 1850 e, durante um bom tempo, o conglomerado viveria do movimento comercial da antiga estrada imperial do Taboado, que levava os negociantes e tropeiros ao porto do mesmo nome, no rio Paraná. Isso até 1910, quando chegou a estrada de ferro de Araraquara, que trouxe consigo o café e o progresso fácil a todo o oeste paulista.

Por então, o lugarejo logo alcançaria a condição de distrito de São José do Rio Preto, mas agora com a denominação de Vila Adolfo, homenagem a um político de Rio Preto, conhecido por Coronel Adolfo. O nome, porém, não perdurou e, sete anos depois, em 14 de novembro de 1917, retomava a sua denominação original.

A Cerradinho, contudo, preferiu-se a tradução para o tupi; é quando nasce Catanduva, que significa, que significa, rigorosamente, abundância, ajuntamento (tyba) de mato (ka’a) duro (atã), ou seja, de cerrado, a própria catanduva (espécie de mato rasteiro, áspero e espinhento, também conhecido por catanduba e catunduva). É nesse sentido que se deve tomar, no caso, o adjetivo atã, que quer dizer árduo, de difícil acesso.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 88.