Homem é condenado a 24 anos de prisão após assassinar esposa com tiro no pescoço
Foram mais de oito horas de julgamento até que fosse proferida a sentença condenatória a um homem acusado de matar a esposa no dia 7 de janeiro de 2020, no interior do município de Quilombo, oeste do Estado. Sua pena foi fixada em 21 anos e quatro meses, em regime fechado, por homicídio qualificado (feminicídio).
Além disso, ele cumprirá mais dois anos e sete meses no regime semiaberto por fraude processual e posse irregular de arma de fogo. A sessão foi presidida pela juíza Jaqueline Fatima Rover, lotada na Vara Única da comarca de Quilombo. O representante do Ministério Público foi o promotor de justiça Diego Roberto Barbiero. A defensora do réu foi a advogada Silvia Rejane Sciega.
De acordo com a denúncia apresentada, a vítima sofria violência doméstica há algum tempo. Enviava fotos dos ferimentos para a irmã e a mãe e relatava ameaças. As brigas iniciaram após ele descobrir conversas da vítima, por mensagens de celular, com um ex-companheiro. Na ocasião, o réu quebrou o aparelho telefônico da esposa.
Na madrugada em que ocorreu o homicídio, o acusado acertou um tiro no pescoço da vítima. A filha do casal, de dois anos de idade, estava na residência. A mulher foi socorrida, mas chegou sem vida ao hospital. A cena do crime foi alterada entre a chegada da polícia e a realização da perícia. O homem retirou objetos e reposicionou móveis. Ele ficou foragido por mais de um ano e foi preso no Paraná (Autos n. 5000158-64.2020.8.24.0053).
Homem que matou vizinho a facadas é condenado a 19 anos em Joinville
Em sessão do Tribunal do Júri da comarca de Joinville, um homem foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e falsa identidade.
A ex-companheira do réu, também envolvida no processo e recolhida ao sistema prisional da cidade de Piraquara, no Paraná, foi absolvida do crime contra a vida. Ela passará a cumprir pena por falsa identidade, de três meses em regime aberto com limitação aos finais de semana. Neste caso, o conselho de sentença seguiu a orientação do Ministério Público.
Uma carta romântica anexada aos autos, enviada pelo réu à ex-companheira, em que assumia a autoria do crime, foi crucial para a reviravolta no caso. Porém, em nenhum momento durante o julgamento o homem confessou o assassinato. Desde a prisão dos dois, o casal mantinha a mesma defesa e a tese de que haviam viajado no dia do crime. Somente após a constituição de novos advogados as divergências surgiram.
O crime ocorreu em dezembro de 2018 no bairro Vila Nova. A vítima foi morta com 19 facadas, dentro da própria casa, situada no mesmo quintal do réu. O casal se apresentava com identidade falsa porque o homem já era foragido da Justiça. A motivação do crime não foi totalmente elucidada, porém há suspeitas de envolvimento com uso de entorpecentes (Processo n. 0012772-71.2019.8.24.0038).
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)
Por: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina
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