Ilicínea - MG, parabéns pelos 72 anos
Em decorrência das lutas entre as bandeiras de Fernão Dias Paes Leme e os indígenas para conquistas e desbravamento das terras banhadas pelo célebre Rio Grande, criou-se a lenda de que um tesouro havia sido enterrado nas margens do Ribeirão Itaicí e, que por motivos diversos, lá ainda se encontrava, mesmo 100 anos depois, mais ou menos no século XVIII. Esta lenda surgiu para despertar a cobiça de alguns aventureiros, entre eles João de Souza Bueno e Constantino de Albuquerque, que se embrenharam na mata adentro a procura de tão falado tesouro.
Porém ao chegarem às margens do Ribeirão Itaicí, a desilusão os esperava. Trataram de aproveitar as terras que ainda sem dono certo, poderiam compensar-lhes em parte as canseiras das viagens. Formou-se daí um pequeno povoado, distante 24 kms do Rio Grande e 18 kms do Rio Sapucaí, que mais tarde se transformaria na atual cidade de Ilicínea.
No início do século XIX, quando já era grande o número de fazendeiros locais, Inácio de Andrade e Antônio Cassimiro Monteiro doaram terras a Nossa Senhora Aparecida. Edificou-se uma capela, em torno da qual o povoado foi crescendo. Congonhas foi o primeiro nome dado ao povoado que, em 1938, como distrito, recebeu o novo e atual nome de ILICÍNEA. Em 1953, desmembrado do município de BOA ESPERANÇA, foi elevado à categoria de cidade.
Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ilicinea/historico
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