Este foi o nome que o advogado, e ex-intendente municipal de Casa Branca, Lafayete de Toledo apresentou ao Congresso Estadual, quando a Vila Nova do Rio Verde pretendia sua elevação a distrito do município de Casa Branca, em 1898.

Itobi, assim, em conformidade com o tal advogado, que sabia muito pouco de tupi, seria a tradução de uma parte do antigo topônimo (Rio Verde); só que Ytu é salto, cachoeira e não rio, que é y; já a outra parte da palavra, ou seja, oby, de fato, em tupi, tanto pode designar o azul como o verde.

No mais, a cidade é banhada por um rio que conserva a coloração esverdeada. E, ao contrário do que sugere seu nome (resultado da versão incorreta do português para o tupi), não apresenta nenhuma cachoeira ou salto em seus cursos d´água.

De qualquer modo e equívocos à parte, o povoado, margeado pelo rio Verde, nasceu nas terras da fazenda homônima Rio Verde (ou Cocais do Rio Verde, com também era chamada), que tinha sido fundada em 1828 pelos irmãos Fabrício e José Alves Cunha, no então distrito de paz de Casa Branca.

Itobi emancipou-se em 18 de fevereiro de 1959.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 157.