Jaboticatubas - MG, parabéns pelos 86 anos
A Cidade de Jaboticatubas teve origem nas sesmarias. No século XVIII, Félix da Costa, Ermitão da Caridade, iniciou as obras de construção do mosteiro de Macaúbas e na busca ansiosa de recursos, deparou com terras de aparência fértil e agradável ‘na barra do Jaboticatubas, Rio das Velhas abaixo’. Surgiu-lhe a ideia de conseguir posse daquela região, a qual seria colonizada para o sustento das recolhidas. Assim, de 1716 a 1750, a glebas foram sendo adquiridas através de Cartas de Sesmarias e incorporadas ao Mosteiro, que conseguiu a posse legalizada da região em 1791, pela Rainha D. Maria, de Portugal.
Para dar continuidade às obras e manter as recolhidas, o Mosteiro negociou partes das terras, surgindo, então, as primeiras fazendas de gado.
Em 1753, o Capitão Manuel Gomes da Mota, proprietário da Fazenda do Ribeirão, mandou erigir uma Capela dedicada à Imaculada Conceição, onde aos poucos, foi se formando um povoado, núcleo da atual Cidade.
Com a morte do Capitão Manuel Gomes da Mota, a Fazenda do Ribeirão passou às mãos de Antônio Raposo de Oliveira, quando foi criado o Curato do Ribeirão do Raposo em 1841.
O Curato foi elevado à condição de freguesia pela Lei nº 912 de 04 de junho de 1858, sob a jurisdição da Paróquia de Taquaraçu de Cima, pertencendo a Caeté. No ano seguinte, foi instalada a paróquia pelo Cônego Domingos Borges de Araújo.
Em 1860, chegou à freguesia um filho da terra, recém-ordenado, o Revmo. Padre Messias Marques Afonso, que providenciou, além da reforma da antiga Capela de Nossa Senhora da Conceição, a construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora das Dores.
Por sua incansável atividade com vistas ao desenvolvimento da Cidade, costuma-se, com justa razão, considerar o Padre Messias como sendo o verdadeiro fundador de Jaboticatubas.
A freguesia foi desmembrada de Caeté em 1878 e passou a Distrito do Ribeirão de Jaboticatubas, jurisdicionado a Santa Luzia, pela Lei nº 2.485, de 8 de novembro.
Enfim, no ano de 1938, já com o território desmembrado de Santa Luzia, o Município de Jaboticatubas foi criado pela Lei nº 148, de 17 de dezembro, compreendendo os Distritos da Sede, Baldim e Riacho Fundo, os dois últimos emancipados em 1948 e 1962, respectivamente.
Jaboticatubas é uma palavra formada do tupi: yabuti-guaba-tyba, ‘o jaboticabal’. Jabuti-guaba pode também exprimir ‘comida de cágado, fruto de que se alimenta o jaboti’ (Interpretação de Alfredo de Carvalho, em o Anuário, II Vol., à pág. 343). A denominação ‘Jaboticatubas’ provém do nome do ribeirão que banha a localidade, o qual, por sua vez, foi assim designado em virtude da abundância de pés de jabuticatubas, planta da família das mirtácias, gênero ‘Eugênia’, típica de solos úmidos de cerrado ocorrentes na área central de Minas Gerais. Por tradição adquirida, os moradores locais preferem a grafia antiga ‘Jaboticatubas’, que todavia não encontra respaldo nas prescrições ortográficas vigentes.
Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/jaboticatubas/histórico
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