O primeiro branco a desbravar a região e a fixar-se, afazendando-se no local, foi um nobre espanhol de nome Leandro de Medina, ano de 1824. Católico, deu ao local o nome de Santa Rita, que o calendário consignava no dia de sua chegada, o 22 de maio. Anos após, oriundo da Bahia, aportaram na região o padre Manoel Fernandes e um cidadão de nome Bartolomeu de Vasconselos, chefiando uma comitiva de cerca de 50 índios e outros tantos escravos; com esse material humano, fixaram-se em fazendas pelas redondezas, iniciando trabalhos de criação e de agricultura, construindo moradias etc.

Em 1847, realizou-se, no incipiente povoado, a primeira missa católica, da qual resultou o incentivo para a construção do primeiro templo, o que se deu em terreno doado por Maria Gonçalves. Daí para frente, o povoado foi crescendo sempre, adquirindo importância econômica graças a sua lavoura e pecuária. Pertenceu, sucessivamente, aos municípios de Araçuaí e ao de Fortaleza (hoje, Pedra Azul), com o nome de Santa Rita de Medina.

Em 1938, foi elevado à categoria de município, composto pelos distritos de Comercinho e Itaobim, cujas sedes foram também investidas nas categorias de vilas, contando, ainda, com mais dois povoados, o de Santo Antônio, no primeiro daqueles distritos, e o de São João Grande, no segundo.

Dos vultos que marcaram a história pregressa do município, cumpre citar os dos padres Vicente dos Santos Bastos, que por espaço de 30 anos impulsionou a vida municipal, e Manoel Soares Rabelo, desaparecido como monsenhor, em 1951.

Elevado à categoria de município com a denominação de Medina, pelo Decreto Estadual nº 148, de 17/12/1938, desmembrado de Fortaleza (atual Pedra Azul). Sede no atual distrito do Medina (ex-Santa Rita do Medina). Constituído de 3 distritos: Medina, Comercinho e Itaobim, todos desmembrados de Fortaleza. Instalado em 01/01/1939.

Fonte: cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/medina/histórico