Ministro do Trabalho e Emprego se reúne com sindicalistas para discutir situação das Americanas
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se reuniu na manhã desta segunda-feira (30), em São Paulo, com representantes das centrais sindicais e de sindicatos de comerciários para tratar da preservação dos empregos das trabalhadoras e trabalhadores das Lojas Americanas.
Durante o encontro, o ministro avaliou que “aparentemente houve nesse caso uma irresponsabilidade empresarial, evidente que temos que nos preocupar com os impactos financeiros, que isso preocupa o governo, mas é preciso pensar não somente no sistema financeiro, dos credores, mas o principal credores são os trabalhadores e as trabalhadoras. Precisamos pensar em preservar empregos, preservar a empresa”.
Marinho se comprometeu com as centrais a chamar a empresa, nos próximos dias, para debater a situação. Na avaliação do ministro é preciso um esforço grande para evitar que os empregos e a empresa sejam penalizados por erros cometidos por seus principais acionistas. “É fundamental a gente conseguir um caminho para preservar a manutenção da atividade empresarial independentemente de quem é o controlador da empresa. Agora é evidente que o tema financeiro é importante, mas não pode se sobrepor ao tema trabalho e ao tema emprego”, destacou.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou que “nesse debate todos temos que entender que empresa tem que ser preservada para salvar os empregos, não podemos jogar a culpa pela situação nas costas dos trabalhadores”. Para Ricardo Patah, presidente da UGT, “nesse assunto, somos invisíveis. Não se fala do trabalhador. Só se fala de bancos e mercado. Por isso é muito importante esse diálogo”.
Ao final da reunião, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, divulgou uma nota destacando o cuidado com os empregados. “A atividade econômica, as empresas e os empregos têm que ser preservados independente das responsabilidades dos executivos, controladores e acionistas relevantes do Grupo Americanas, que ainda estão sendo apuradas. Se os indícios de fraude forem provados, os culpados devem ser punidos, mas a empresa e os empregos precisam ser preservados”, diz um trecho da nota.
Por: Governo Federal do Brasil
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