A história desse topônimo é um misto de promessa e engano. Conta-se que a mulher de Joaquim da Costa Penha (1865-1926), fundador do município, estava gravemente adoentada, o que o levou a fazer uma promessa, segundo a qual, caso sua esposa se curasse, ele doaria parte de suas terras ao Senhor Bom Jesus para um futuro povoado.

A mulher, de fato, teria se curado e as terras foram então doadas efetivamente. Quando, porém, a escritura de doação foi lavrada, em Bebedouro, o tabelião escreveu, dentro outros, que: “O sr. Joaquim da Costa Penha doa para o Senhor Bom Jesus dez alqueires de suas terras da fazenda de Avanhandavinha em Monte Azul”.

O problema é que “Monte Azul” não existia. Talvez pelo erro, mas quem sabe também por sugestão do próprio doador, o certo é que o nome se manteve. Inclusive na outra denominação que o então distrito de Bebedouro recebeu durante certo período, qual seja, de Monte Azul do Turvo.

A atual denominação, com o acréscimo do “Paulista”, deu-se quando da sua emancipação do município de Bebedouro em 22 de dezembro de 1914; e para diferenciá-lo de seu homônimo em Minas Gerais.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 191.