Piracicaba - SP, parabéns pelos 257 anos
A maioria dos rios paulistas tem na língua tupi a origem de seu nome. E, a não haver outras interpretações, quatro casos se observam entre tais nomeações: ou interpretações, quatro casos se observam entre tais nomeações: ou foi arbitrária; ou uma tradução, a posteriori, de um nome português; ou aconteceu de se estender, diretamente, da denominação usada pelas tribos indígenas, que viviam próximas ao referido rio (o que, provavelmente, se deu na maior parte dos casos); ou, enfim, foi escolhido pelos bandeirantes que primeiro se aventuraram pelo lugar e que, não raro, conheciam a língua geral.
Comum também era que esses bandeirantes tivessem, sob seu jugo, alguns índios, exímios conhecedores da mata, e que informavam a seus comandantes e senhores o nome que davam a um determinado rio ou um trecho dele. E parece ser este o caso de Piracicaba, rio que, de início, foi devassado, ao que tudo indica, por Pedro de Morais Cavalcanti, em 1693, data em que a primeira referência ao rio, já com este nome, pôde ser comprovada com documentos.
Sua denominação significa o lugar da chegada dos peixes, onde os peixes chegam (e param, subentenda-se), e se refere ao salto que havia em seu curso, o qual na época de piracema, impede que os peixes continuem seu itinerário rio acima para a desova. Tal acidente geográfico tornava o lugar (quando ainda havia peixes em abundância) um excelente pesqueiro, e foi muito importante para a sobrevivência econômica dos pioneiros que se estabeleceram na região e que, já em fins do século XVIII, constituiriam o povoado que deu origem a Piracicaba.
O topônimo é formado de pirá (peixe), syka (chegada) e –(s) aba (lugar, circunstância). Considerada umas das mais tradicionais cidades de São Paulo, Piracicaba, ainda que por breves instantes tenha sido denominada Nova Constituição e Constituição, nasceu com o nome com que hoje é conhecida e com a qual assumiria os foros de vila, já separada do município de Itu, em 31 de outubro de 1821.
Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 222-223.
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