Segundo a prefeitura, ao pé da letra, lugar de beleza ou, simplesmente, beleza. É importante lembrar que este vocábulo, formado pela composição das palavras poranga (belo, bonito) e oba (partícula que designa lugar, circunstância), certamente foi criado por alguém que não conhecia o tupi em profundidade, uma vez que não são muito comuns, raros mesmo, os substantivos abstratos nessa língua. Basta dizer que é muito difícil expressar, em tupi, o conceito de “arte”, por exemplo.

Mesmo assim, ainda que discutível, criou-se o topônimo; e com uma tradução algo imprópria, mas de um povoado que, no seu início, tinha um sentido quase antagônico ao que assumiria mais tarde, quando se tornou distrito de Tatuí. De fato, antes de ser freguesia, Porangaba chamava-se Santo Antônio do Rio Feio. Só mais tarde é que se chamaria Bela Vista, ou seja, até assumir a tradução tupi.

Por fim, e como curiosidade, consulte-se o verbete ECHAPORÃ, que foi a forma guarani encontrada para se dizer, literalmente, Bela Vista.

Porangaba emancipou-se em 26 de dezembro de 1927.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pgs. 229-230.