Sumaré começou como o antigo povoado de Rebouças, estabelecido em 1875, na região de Campinas, por ocasião da inauguração das linhas férreas da Paulista. Rebouças, no caso, era o nome da estação que homenageou o engenheiro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Antônio Pereira Rebouças.

A primeira capela, construída perto da estação, foi feita em 1889; e, em 1909, o lugarejo tornou-se distrito de Campinas. Em 1944, porém, uma vez que já havia uma localidade mais antiga, no Paraná, com o nome Rebouças, a Assembléia Legislativa do Estado sugeriu que a denominação do então distrito fosse alterada.

O novo topônimo foi escolhido em plebiscito, realizado no Clube Recreativo Esportivo Aliança. No que respeita ao motivo da escolha, dizem alguns dos seus habitantes que teria sido por causa da planta denominada sumaré, muito abundante nas matas do município, principalmente na época em que se procedeu à eleição. Trata-se de uma espécie da família das orquidáceas (a das orquídeas), de folhas amarelas e cujo odor lembra o do tabaco; sabe-se, outrossim, que o sumaré, também conhecido por rabo-de-tatu e bisturi-do-mato, é bastante comum em toda a Mata Atlântica.

Outros afirmam, entretanto, que o nome teria sido inscrito no pleito por alguns aficcionados do estado do São Paulo Futebol Clube, equipe de capital que, em busca de uma nova sede para seu complexo esportivo, tinha então como certo construí-la no bairro paulistano do Sumaré. Não há razão para se cogitar que os dois motivos teriam se somado para a vitória da escolha do topônimo.

Sumaré foi distrito de Campinas, emancipou-se em 30 de dezembro de 1953.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 277.