O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) lança um novo projeto voltado para a responsabilidade socioambiental: a coleta de cápsulas de café para reciclagem. A iniciativa é da Diretoria de Infraestrutura e da Secretaria de Gestão Socioambiental e visa dar uma destinação ambiental adequada às embalagens coletadas na sede do TJSC via Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR), com quem o Poder Judiciário catarinense tem convênio.

De acordo com os idealizadores do projeto, a destinação adequada das cápsulas de café é um grande desafio, uma vez que a reciclagem convencional não dá conta de processá-las. “Por isso, o projeto incentiva a separação das cápsulas de café já no momento do seu descarte, e não junto com outros resíduos no coletor de reciclável, como costuma ocorrer. Essa iniciativa facilita sobremaneira a triagem das cápsulas de café usadas e sua comercialização com maior valor agregado pelas cooperativas de coletadores de material reciclável”, sublinha Vivian Fagundes Ferreira, chefe da Divisão de Serviços Gerais.

As cápsulas de café geralmente são compostas de três camadas: uma externa de alumínio, uma interna de plástico e uma de filtro, que contém o café. Essa composição complexa exige um conjunto de técnicas específicas para separar e processar cada material adequadamente.

Serão disponibilizados pontos de coleta estrategicamente localizados nas dependências do Tribunal para facilitar o descarte adequado das cápsulas pelos servidores, magistrados e demais colaboradores. Na Torre 1, próximo ao restaurante; na Torre 2, próximo aos elevadores, no térreo.

O projeto foi elaborado a partir da percepção do aumento de colaboradores que trazem máquinas e cápsulas próprias para consumo de café durante o expediente. Sem precisar de novo instrumento contratual e apenas com o descarte em coletor específico, o Tribunal de Justiça auxilia na destinação responsável das cápsulas de café coletadas, priorizando a reciclagem e o reaproveitamento desses materiais. “Com esse projeto, nós esperamos não apenas reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado desses resíduos, mas também disseminar valores de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental entre os colaboradores”, ressaltou Helen Petry, chefe da Secretaria de Gestão Socioambiental.