Bolsonaro ainda deve cumprir as medidas cautelares fixadas anteriormente (como usar tornozeleira eletrônica, não acessar as redes sociais e não usar seu telefone nem o de outras pessoas).

Antônio Cruz / Agência Brasil

Bolsonaro teve prisão domiciliar decretada na última segunda-feira

Alexandre determinou a prisão de Bolsonaro na segunda-feira (4/8), depois que seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicou um vídeo do pai se dirigindo a apoiadores. O ministro também citou, na decisão, publicações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-SP), que impulsionaram o vídeo do ex-presidente nas redes sociais.

Por conta disso, Alexandre determinou a busca e apreensão de todos os celulares em posse de Bolsonaro.

“O descumprimento das regras da prisão domiciliar ou de qualquer uma das medidas cautelares implicará na sua revogação e na decretação imediata da prisão preventiva”, afirmou o ministro ao determinar a prisão.

Na decisão que autorizou as visitas, Alexandre afirmou que não será necessário comunicar previamente os encontros. “Autorizo as visitas dos filhos, cunhadas, netas e netos do custodiado, sem necessidade de prévia comunicação, com a observância das determinações legais e judiciais anteriormente fixadas.”

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