O encontro foi promovido pelo escritório regional do ONU-Habitat - programa das Nações Unidas para os assentamentos humanos - e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Durante o evento, foram apresentadas as potencialidades da metodologia no Brasil e compartilhadas experiências de aplicação em andamento em cidades europeias, africanas e sul-americanas.

No contexto brasileiro, um dos desdobramentos do workshop será o avanço da implementação do Degurba com base nos dados do Censo de 2022 e em outras estatísticas nacionais. Nos próximos meses, IBGE e ONU-Habitat irão aprofundar a adaptação da metodologia à realidade brasileira, visando ampliar a comparabilidade dos dados com outros países e fortalecer a produção de indicadores nacionais e globais.

Na oportunidade, a representante da CNM destacou a relevância da metodologia para assegurar a comparabilidade dos graus de urbanização e ressaltou que os dados produzidos podem contribuir para o aprofundamento das políticas públicas municipais e nacionais.

Nova Agenda Urbana
A discussão está diretamente vinculada à Nova Agenda Urbana (NAU), aprovada em 2016 durante a III Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), realizada em Quito, no Equador. O documento reúne 175 princípios que orientam a urbanização sustentável para as próximas décadas. Em 2026, completam-se dez anos da adoção da Nova Agenda Urbana, quando governos nacionais e locais deverão apresentar resultados, avanços e desafios alcançados. 

A CNM apoia a implementação da agenda no Brasil e participa ativamente dos debates globais e nacionais sobre o tema e auxilia os municípios na sensibilização da agenda. Na Biblioteca Virtual da CNM, a entidade disponibiliza publicação sobre Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Nova Agenda Urbana.  

Da Agência CNM de Notícias