Violência no Planalto de SC estará sentada no banco dos réus em sessões nesta semana
As comarcas de Curitibanos e Lages têm sessões do Tribunal do Júri pautadas para esta semana. O primeiro deles ocorre nesta quarta-feira (29/9), quando pai e filho serão julgados por homicídio triplamente qualificado em Curitibanos. O júri iniciou às 9 horas, mas não tem hora para acabar. Em Lages, a sessão será às 10 horas de quinta-feira (30/9). Nesta data, um homem de 72 anos será julgado por um homicídio e uma tentativa de homicídio.
O crime em julgamento na comarca de Curitibanos ocorreu em 25 janeiro de 2020, às margens da BR 470, em São Cristóvão do Sul. Conforme a denúncia do Ministério Público, a vítima teria se intrometido na brincadeira dos réus. O pai pediu ao filho que arrastasse a vítima pelos pés, passando-a por debaixo de uma cerca, até uma valeta. O genitor deu diversos chutes na cabeça do homem. Em seguida, pegou um pedaço de pau para consumar o crime. As agressões foram todas na região da face, o que quebrou ossos do nariz, maxilar e arrancou os dentes. Parte da cabeça ficou dilacerada com tamanha violência.
O homicídio foi qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido. Nos dias seguintes ao crime, o pai fez ameaças ao filho e pediu que mentisse em seu depoimento para favorece-lo. Caso não ficasse junto a ele, o mataria.
Iracundo, avô atira até no neto
Um homem de 72 anos será julgado por um homicídio e uma tentativa de homicídio. No início da noite de 6 de julho de 2020, em sua casa no Bairro Pró-Morar, em Lages, o denunciado se desentendeu com dois homens - um deles seu próprio neto - devido ao corte de alguns galhos de uma árvore existente no local. No dia seguinte, no mesmo endereço, com o intuito de se vingar, efetuou disparos de arma de fogo contra um dos homens com quem havia se desentendido.
O neto do denunciado, ao presenciar a cena, buscou intervir e também virou alvo dos tiros. Ele precisou se refugiar dentro de um carro para fugir da ira do avô. Na sequência, o autor dos disparos atirou contra a sua própria residência e fugiu com a arma do crime. A primeira vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O neto sobreviveu.
O autor será julgado por homicídio e tentativa de homicídio, com as qualificadoras do motivo fútil, recurso que dificultou a defesa dos ofendidos, meio que possa resultar perigo comum (várias pessoas residem na casa onde foram efetuados os disparos) e contra descendente, já que uma das vítimas é neto do denunciado.
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)
Por: Tribunal de Justiça de Santa Catarina
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