TRT4 - 07 de Março
Dia da Mulher: ouvidora da Mulher e das Ações Afirmativas e vice-corregedora refletem sobre a import
Sobre o Dia Internacional da Mulher
Desa. Carmen Gonzalez
Desa. Carmen Gonzalez
Todos os anos nos questionamos se devemos ou não celebrar o Dia Internacional da Mulher.
Isso porque as mulheres, e as mulheres trans, são as maiores vítimas da violência física e verbal, no âmbito doméstico e fora dele. Ainda que sejam as mulheres as responsáveis pelo cuidado das crianças e dos idosos da família, assim como dos afazeres da casa, mesmo que tenham atividades profissionais.
Essa realidade da responsabilidade pelo cuidado de terceiros não é alterada substancialmente, ainda que a mulher seja uma profissional de sucesso na sua área de atuação. Evidentemente essas condições pioram muito se a mulher trabalha de forma precária, como ocorre com a maior parte das trabalhadoras. Pioram ainda mais, se a trabalhadora for negra, e/ou integrar a comunidade LGBTQIAPN+.
Desa. Maria Madalena Telesca
Desa. Maria Madalena Telesca
No nosso país, apesar de a legislação não distinguir as mulheres dos homens, as diferenças salariais persistem e as mulheres continuam sendo preteridas em cargos de chefia e direção.
Apesar de toda essa brutal realidade e de termos um longo caminho a percorrer para a conscientização da sociedade sobre tudo isso, acreditamos que é importante a celebração do Dia Internacional da Mulher, para que sejam visibilizadas essas condições de vida e trabalho.
Continuemos lutando, todos e todas, homens e mulheres, pela efetiva modificação desse estado de coisas. E que possamos alcançar verdadeira igualdade entre as pessoas, independentemente de gênero, raça, diversidade sexual e classe.
Desa. Carmen Izabel Centena Gonzalez - Ouvidora da Mulher e das Ações Afirmativas
Desa. Maria Madalena Telesca - Vice-corregedora, no exercício da Corregedoria
Fim do corpo da notícia.
Fonte: Secom/TRT4
Por: bunal Regional do Trabalho da 4ª Região