O projeto atenderá mulheres vítima de violência, disponibilizando diversos serviços em um só local.
O encontro, realizado em 26/6, contou com a presença da 3ª Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) e Presidente do Comitê Gestor de Enfrentamento à Violência Doméstica praticada contra magistradas e servidoras do Poder Judiciário Estadual, Desembargadora Lusmary Fátima Turelly da Silva, cuja participação reforçou o compromisso interinstitucional com o projeto.
As Casas oferecem, no mesmo espaço, todos os dias da semana e 24 horas por dia, serviços voltados ao atendimento e acolhimento das mulheres que sofreram violência. Abrigando unidades especializadas na matéria, como Juizado da Violência Doméstica e Familiar, Delegacia da Mulher, Promotoria de Justiça e Núcleo da Defensoria Pública do Estado.
Reunião
Durante a reunião, houve a apresentação do projeto, que será executado com recursos do Ministério das Mulheres e contrapartida do Governo do Estado. Na oportunidade também foi feita análise sobre o local que abrigará a Unidade na capital gaúcha.
O encontro esteve alinhado às diretrizes do Programa “Mulher Viver sem Violência”, do Governo Federal, que prevê a expansão das Casas da Mulher Brasileira em todo o país. Conforme informações do Ministério das Mulheres, atualmente existem dez Casas da Mulher Brasileira em funcionamento e 32 unidades estão em fase de implementação em diferentes estados.
Casa da Mulher Brasileira
Nas Casas, serão disponibilizados serviços de atenção e cuidado, como acolhimento e triagem, apoio psicossocial, promoção de autonomia econômica, cuidado das crianças em uma brinquedoteca,
alojamento de passagem por até 48 horas para mulheres em risco, serviços de saúde e central de transporte para deslocamento a outros serviços da rede especializada.
De acordo com a SJCDH, no estado, serão duas unidades: uma em Porto Alegre e outra em Caxias do Sul.